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No interior de Portugal vai estar o Luxo do século XXI.

De acordo com o presidente da Turismo Centro, o interior de Portugal vai ser o luxo do século XXI.
10 dez 2018 min de leitura
De acordo com o presidente da Turismo Centro, o interior de Portugal vai ser o luxo do século XXI.

Na verdade não só o turismo tem tido um papel decisivo no combate ao avanço da desertificação, atraindo visitantes, mão de obra qualificada e moradores a territórios de baixa densidade como o Interior tem valores exclusivos que asseguram o seu futuro como destino turístico de excepção, capaz de atrair visitantes de todo o mundo.
 
Pedro Machado, líder da Entidade Regional que agrupa cem municípios do Centro do país, garante, numa referência ao facto de Portugal ter sido escolhido esta semana, pelo segundo ano consecutivo, como o "melhor destino turístico do mundo", de acordo com os prémios World Travel Awards que "A melhor parte do melhor destino do mundo é o Interior do país".
 
E se em 2017, o país acolheu mais de 24 milhões de turistas, batendo mesmo o recorde de visitantes e crescendo cerca de 12% ao ano, a região Centro contribuiu de sobremaneira para esta proeza, apresentando níveis de crescimento superiores à média nacional.
 
O mesmo responsável considera que o Interior do país, em especial a zona Centro, é um produto turístico valioso e com muito futuro, longe de esgotar o vasto leque da sua oferta. 
 
Em algumas zonas do interior centro do país, são já bastantes os exemplos de grandes unidades hoteleiras, os designados "Hotéis Destino", baseados em modelos de negócios muito competitivos, e que, em alguns casos, têm tanta ou mais notoriedade nos mercados do que a própria região.
 
Outro fator decisivo no combate ao despovoamento tem sido as dezenas de empresas de animação turística nascidas nos últimos anos no Centro do país.
 
Maioritariamente lideradas por gente jovem, dedicam-se ao chamado turismo ativo e desportivo, e o leque de actividades desenvolvidas estende-se desde o cicloturismo, pedestrianismo, marcha de montanha, 'rafting' até a conceitos mais inovadores, como é o caso por exemplo das corridas de carrinhos de rolamentos.
 
O líder da Turismo Centro destaca igualmente a contínua "estruturação de novos produtos turísticos" no interior do Centro do país. É o caso do turismo religioso de raiz judaica, em Tomar, Belmonte, Trancoso e outras zonas da serra da Estrela, que atrai gente de todo o mundo interessada a conhecer as sinagogas dos chamados judeus marranos, e a prática de atividades que tiveram de ser escondidas durante séculos.
Em Belmonte, por exemplo, já existem unidades hoteleiras "kosher", que respeitam as práticas judaicas no que respeita a alimentação e alojamento.
Há diversos nichos de mercado com novos produtos, garante Pedro Machado, lembrando o sucesso dos Museu dos Judeus e do vizinho Museu das Descobertas, em Belmonte, terra de nascimento do navegador Pedro Álvares Cabral, descobridor do Brasil.
 
"O Turismo está a cumprir no Centro o seu papel no combate à desertificação e às assimetrias. Com atitude, novos produtos, novos mercados, apostando na qualidade do serviço e na competitividade dos produtos diferenciados", resume o presidente da Turismo Centro.

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